Para os viciados em caça-níqueis, Las Vegas é a capital do jogo; para os que sonham em trocar alianças num estalar de dedos, é a capital mundial do casamento; para os marqueteiros do governo e das inúmeras casas de shows, é a capital do entretenimento; e para os moralistas de plantão, a cidade do pecado. Seja qual for a preferência, de uma coisa todos concordam: na cidade onde luzes, sonhos, cifras e tudo o mais é over, a quantidade de títulos não poderia ficar atrás. Talvez, o mais apropriado fosse chamá-la de capital da extravagância… Quem se importa? Afinal, é esse exagero que garante a Las Vegas tão farta contribuição ao Livro dos Recordes. Grande parte dessa fama deve-se às exorbitantes quantias arrecadadas nos cassinos. Todos eles têm atrações diversas para não deixar o hóspede explorar outras paragens. O hotel Paris-Las Vegas, por exemplo, ostenta a maior réplica da Torre Eiffel já erguida no mundo. O Luxor tem o maior farol já apontado para os céus do planeta. E a Stratosphere abriga em seu topo a montanha-russa mais alta do mundo. Bater o recorde de doletas ganhas nas roletas dos cassinos, no entanto, não é nada fácil. Para quem não conseguiu, resta seguir ao The Golden Nugget e apreciar um último recorde: a maior pepita de ouro do mundo. Você ficará mesmerizado com a quantidade de shows disponíveis, como as inúmeras produções do Cirque du Soleil, e o tamanho dos restaurantes, que fazem qualquer rodízio passar vergonha.
Seja para o jogo, um casamento, entretenimento ou pecado (ou qualquer coisa que o valha), Las Vegas é tão kitsch, tão over e tudo é tão mega-qualquer-coisa que é difícil não simpatizar com ela e se divertir a valer. Bônus: pertinho de Las Vegas, a um par de horas de carro, fica o Parque Nacional do Grande Canyon, definitivamente o melhor passeio em toda a região. Não muito distante fica a igualmente interessante represa Hoover Dam.