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ISTAMBUL

  • País: Turquia  (emb .turquia@conectanet.com.br  )
  • Capital administrativa: Ancara
  • População:  13.000.000 habitantes.
  • DDI: 90 212
  • Como ligar para o Brasil a  cobrar  01 800 123 02 21
  • Fuso horário: + 5h (horário de Brasília –  desconsiderando horário de verão entre países )
  • Idioma: turco ( fala-se bem o inglês )
  • Religião: islamismo
  • Moeda: Lira Turca
  • Assistência de  viagem : não obrigatória, porém sempre recomendada
  • Visto: Não é necessário para brasileiros embarcando com passaporte brasileiro  por até 90 dias. Validade min. 6 meses ( sugerimos atualizar informações para vistos: http://www.vistos.com.br  ou qualquer outro de sua escolha.
  • Vacina: não é necessária  para brasileiros

Às margens do estreito de Bósforo, que separa a Europa da Ásia, Istambul tem um pé no oriente e outro no ocidente – literalmente. A sua posição geográfica diz muito sobre a cidade. De um lado, o chamado às orações que emana das mesquitas e as mulheres cobertas com véus garantem o exotismo que se espera da maior cidade da Turquia. Do outro, uma metrópole moderna habitada por 13 milhões de pessoas, numa nação islâmica progressista e cada vez mais alinhada à União Europeia (ainda que as vertentes mais conservadoras da cidade estejam sempre militando pelo caminho oposto). Em 2010, Istambul foi uma das três capitais europeias da cultura. Para a ocasião, tratou de deixar impecáveis os seus principais cartões postais, aguçando ainda mais a sua veia turística. Algumas das mesquitas mais belas do mundo, palácios suntuosos e monumentos históricos bizantinos fazem parte do seu cardápio de atrações. Mas o lado moderno e mundano da cidade, onde come-se muito bem e a noite pulsa com uma força surpreendente, também merece a sua atenção.

Fundada como colônia grega sob o nome de Bizâncio, no século 7 a.C., a cidade floresceu com as rotas mercantis que se cruzavam na região, vindas da Ásia, do Mediterrâneo e do Mar Negro. Por ali passavam vinho, mel, azeite e grãos e uma importante cultura comercial começaria a florescer no entorno. Conquistada pelos romanos, séculos mais tarde, sob o comando de Constantino, a capital seria transferida para lá e passaria a ser conhecida como Constantinopla. Por centenas de anos a cidade seria a mais rica e poderosa de toda a cristandade e, sob o a bandeira do Império Romano do Oriente, seria seu último bastião de resistência. Os vestígios mais importantes desse período são antigas igrejas de estilo bizantino, as fundações do antigo hipódromo e a grandiosa basílica de Santa Sofia. No vai e vem das Cruzadas que por ali passaram, Constantinopla iniciaria um lento declínio até cair perante o ascendente poder otomano. O ano era 1453 e o fato foi de tal forma relevante que determinou o fim do que conhecemos como Idade Média. Sob a administração otomana de líderes como Mehmet II e Solimão, o Magnífico, a cidade floresceria com a tolerância religiosa e o controle de rotas comerciais. Rebatizada como Istambul, muitos de seus atuais ícones arquitetônicos foram erguidos nesse período, incluindo a fabulosa Mesquita Azul, o Grande Mercado e o extenso Palácio Topkapi dos sultões e seus haréns. Com o fim do Império Otomano depois da I Grande Guerra, o líder político Mustafa Kemal Pasa, conhecido como Ataturk, implementaria uma série de reformas que pavimentariam a face turca atual, que mescla o chamado dos muezzins para as orações diárias e o pragmatismo secular, que é europeu, asiático, globalizado. Istambul é isso, exótica, disputada, fascinante.