Uma cidade perfeita para qualquer caso amoroso, mundialmente famosa e que não pode faltar na lista das melhores no turismo internacional: Heidelberg. Isso se traduz no romantismo idílico entre a ponte AlterBrücke e o imponente castelo, na extraordinária oferta cultural e de eventos, na deliciosa culinária, na hospitalidade e na maravilhosa localização entre o rio Neckar e as encostas da floresta de Odenwald.
Com cerca de três milhões de turistas diários por ano, Heidelberg está entre os líderes da estatística de todos os visitantes na Alemanha, na Europa e, provavelmente, no mundo. Quem vai a Heidelberg que ver o castelo, que reina magnífico cerca de 70 metros acima do Rio Neckar na encosta da montanha de Königstuhl. E é verdade que o castelo e as construções em torno dele, juntamente com a ponte AlteBrücke sobre o Neckar, são algumas das atrações mais impressionantes que se pode admirar durante uma viagem pela Alemanha. Você pode descobrir as belezas do castelo por si próprio, mas vale a pena fazer uma visita guiada. Até mesmo para compreender melhor a história dessa fortaleza que viu muita coisa acontecer nos seus 700 anos. Para sobreviver durante períodos tumultuados, os senhores do castelo provavelmente tiveram que se esconder uma vez ou outra nas suas adegas. Ali se encontra o maior barril do mundo. Fabricado com os troncos de 130 carvalhos, ele tem mais de oito metros de comprimento, sete metros de largura e capacidade para 221.726 litros. Para vigiar o barril, o príncipe-eleitor Karl Theodor nomeou o anão da corte, o italiano Perkeo, cujo nome provinha de sua queda por vinho, como reza a lenda: sempre que lhe perguntavam, se aceitaria mais um copo, sua resposta era: “Perché no?” – por que não?
Naturalmente, o castelo também realiza seu festival de verão, o Schlossfestspiele, um dos festivais de teatro ao ar livre mai bonitos no sul da Alemanha, realizado pela primeira vez já em 1926. Pelo caminho do castelo, o Burgweg, o visitante desce para o centro histórico da cidade, onde além muita beleza, encontrará também o Centro Cultural e de Documentação sobre os Sinti e Roma Alemães, povos originalmente nômades. Em sua exposição permanente, o visitante fica conhecendo seus costumes e seu destino, lembrando também as vítimas do genocídio nazista. No centro da parte histórica da cidade fica a praça Marktplatz, com um das muitas fontes bonitas de Heidelberg, com elegantes mansões burguesas, muitos cafés e ainda mais lojinhas atraentes. E, é claro, com a famosa Igreja do Espírito Santo, a Heiliggeistkirche. A apenas alguns passos daqui fica a Kornmarkt, a mais bela praça de Heidelberg, na opinião de muitos. A madona de 1718, uma figura sustentada por anjos na fonte, foi feita com a intenção de reconverter ao catolicismo os protestantes rebeldes após a Contra-Reforma. Hoje, todos desfrutam da beleza dessa estátua e da vista da “Madona do Kornmarkt com castelo”, reproduzida em tantos cartões-postais. Há uma fonte também na próxima praça, a Karlsplatz, que gira em torno da cosmografia do famoso humanista Sebastian Münster. E isso é também algo típico de Heidelberg, pois além dos príncipes-eleitores, foram os sábios e professores que durante séculos marcaram a vida espiritual e cultural da cidade. Foi justamente a universidade, a mais antiga na Alemanha, que sempre atraiu para lá grandes nomes, fosse como estudantes, ou como professores – entre eles, gênios como Georg Willhelm Friedrich Hegel, Robert Bunsen, Max Weber e Karl Jaspers.