Em boa parte da Europa você encontrará cidades que possuem um ou vários símbolos que valem aquela foto de cartão-postal. É assim na parisiense Torre Eiffel, no Castelo de Praga ou na Praça do Mercado de Cracóvia. Eles extrapolam as fronteiras de seu país e servem como verdadeiros ícones nacionais. Mas, e Estocolmo? Não, aqui não há nenhum monumento ou edifício de linhas arrebatadoras, parque histórico, igreja ou palácio que cause suspiros. Pelo menos nada de fama internacional. Seu encanto está na harmonia do conjunto. Assentada em um grande arquipélago, onde canais de águas limpas zigue-zagueam sob pontes sem fim, a cidade transpira charme em suas lojas de design (joias, cristais, móveis, seja lá o que for) e na arquitetura ora medieval, ora vanguardista. Isso tudo faz os turistas caminharem mais lentamente para apreciar tal beleza. É tudo encantador. Boa parte de seus formidáveis museus não cobra entrada, o que é bem interessante. Uma das melhores atrações da cidade é o Vasamuseet, que abriga um navio do século 17 que naufragou na viagem de estreia e foi recuperado e restaurado no século 20. Não deixe também de passar pelo Palácio Real – cujos habitantes, a dinastia Bernadotte descende de um marechal napoleônico, a catedral Storkyrkan e o Museu do Prêmio Nobel. Suba ao alto do Katarinahissen para vistas estonteantes da cidade e navegue pelos canais em cruzeiro. Por fim, perca-se em Gamla Stan, o belo bairro medieval, a parte mais antiga da cidade.