Esqueça o filme homônimo com Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, totalmente rodado em Hollywood. Casablanca não é tão romântica nem glamorosa como o cinema a descreveu na década de 40. Centro financeiro e industrial do Marrocos, tem o maior porto do norte da África e seus quase 4 milhões de habitantes representam 10% da população marroquina. É uma metrópole cuja arquitetura foi inspirada em Marselha, daí alguns exemplos de art déco e art nouveau espalhados nos bulevares da cidade. Sua principal atração turística reside na gigantesca mesquita de Hassan II, a segunda maior do mundo, concluída em 1993, que pode receber até 25 mil fiéis (os não-muçulmanos também podem entrar para visitá-la). Recentemente, Casablanca tem oferecido ao turista uma infraestrutura hoteleira da melhor qualidade, sobretudo por estar investindo em seu litoral. No Le Corniche, um simpático calçadão à beira do Atlântico, há clubes e bares em praias exclusivas, onde se paga (e caro) para passar o dia. O comércio também espelha seu povo. Entre a pobreza e o luxo, convivem lojinhas baratas de artigos típicos e grifes como Dior, Fendi, Gucci e Cartier.