Três milênios de idade e um povo preocupado com o seu legado fazem da herança histórica de Atenas uma maravilha difícil de superar. A cidade é um espetáculo ao ar livre, estrelado principalmente pela Acrópole, o Parthenon e outros registros palpáveis do chamado berço da civilização Ocidental e da democracia. A riqueza do passado se encaixa em uma metrópole europeia moderna que, se observada na sua aparente confusão de carros e poluição, é prontamente radiografada como boêmia, cosmopolita e eclética. Quem caminha por suas ruas sente de primeira os aromas de cordeiro, iogurte, alho, limão e outros itens da deliciosa culinária grega. Andar em Atenas é também viajar no tempo, flagrando sacerdotes ortodoxos a se misturar com a multidão na Praça de Syntagma, ou vendo automóveis passar em frente ao Arco de Adriano. Paradoxos estimulantes a se contemplar entre belos restaurantes, uma vida noturna agitadíssima – sim, é verdade, muitas noitadas gregas acabam com gente dançando em cima da mesa – e uma boa dose de infraestrutura moderna – o metrô, por exemplo – alavancada pelas Olimpíadas de 2004.