Dublin, capital da Irlanda, fica na costa oriental do país, na foz do Rio Liffey, que divide a cidade em duas partes. Mais pacata e hospitaleira (e. de certa forma, não menos agitada) do que Londres, suas ruas tranquilas e sua fácil locomoção a pé (quase tudo é plano) permitem conhecê-la caminhando por entre prédios de arquitetura georgiana do século 18. Se o interesse é histórico, há o Trinity College, que abriga um manuscrito ilustrado do século 8, e a catedral de Saint Patrick, entre outras atrações. Dublin, porém, é a sede europeia do Google, dos (mais de mil) pubs e das baladas sem hora para acabar na região do Temple Bar. Este antigo bairro enfrentou um período de decadência, mas foi totalmente restaurado na década de 1980. Hoje, abriga, além dos pubs mais descolados, lojas bacanas, galerias de arte, brechós retrôs, restaurantes estrelados e mercados com dias marcados em ruas exclusivas de pedestres. Dizem que dos 365 dias do ano apenas 100 não têm céu nublado ou chuva e, por isso, o mês de setembro virou o preferido dos visitantes. Se a intenção é ver, ser visto e fazer compras, o calçadão da Grafton Street parece ser o endereço certo. Ir a Dublin e não conhecer a fábrica de sua bebida mais famosa não há cervejeiro que aguente. Um tour didático pela Guinness Storehouse custa 14,40 euros e termina com uma pint (568 mililitros) no Gravity Bar, que brinda os visitantes com visão panorâmica de 360º da cidade.